ESTRANHO

Uma noite destas, eu tive um sonho muito estranho. Sonhei que estava em uma festa numa chácara e que enquanto todos bebiam e comiam um delicioso churrasco, eu sentado na varanda da casa, declamava um poema, mas ninguém prestava atenção, somente o poeta Amilton Dambroski que acabara de chegar com uma vespa velha, parou em minha frente para ouvir este poema:

Numa certa aurora.
Um pobre chora,
Pois está triste,
Não que seja verdade,
Mas é que em sua realidade,
Nada faz sentido, nada existe.
Pobre bicho medonho,
Está ali acabrunhado,
Tão solitário e tristonho!
Deste pobre coitado,
Todos achavam graça,
De sua ilusionista desgraça.
Tudo a ele era dilema,
O perfeito virava um problema,
Enquanto na varanda chorava,
Seu pranto escorria,
Muitas vezes gemia,
Mas sua dor não passava.
Segundo este pobre coitado,
De azar era bem dotado,
A felicidade não existia.
Durante sua pobre existência,
Fatalidade e decadência,
Era o que mais aparecia.
O que a todos intrigava,
É ele afirmar que nunca foi amado.
A esposa deste flagelado,
Em sua casa chorava,
Devido a esta miserável afirmação!
Ao ver seu pobre marido,
Saudável e bem sucedido,
Afundar nesta alucinação.
O que mais lhe doía,
É que tudo ela via
E não podia fazer nada.
Será que era loucura?
Ou uma terrível desventura,
Que o marido imaginava.
Ao medico ele não iria,
Pois segundo o que ele sentia,
Era só infelicidade.
Em sua mente perturbada,
Apesar de ser vigiada,
A santa esposa o traia.
Que quadro mal acabado,
Este pobre ali sentado,
Mostrava uma má conduta.
Pois às vezes levantava
E fortemente gritava:
Minha esposa é prostituta!
A teu lado, garrafa de pinga havia.
Em sua mente alucinada,
A vida estava desgraçada!
A traição era sua agonia.
O estranho é que ele nunca bebeu,
Nem antes, nem agora,
Mas como bêbado ele chora
E a desgraça aconteceu!
Lentamente se moveu,
Gritou: A mulher me trai!
A mulher me trai!
Pesadamente ele cai,
Pobre coitado morreu!
Mas o que se passou?
Alguém sabe? Alguém anotou?
Este homem foi assassinado!
Não pela mulher, por ninguém imaginado.
Na depressão que entrou,
Seu coração enfartou!
Quem foi o culpado?
Foi o ciúme alucinado,
Foi este que o matou!!!

MAIS UMA PEDRA EM MEU SONHO

No ano de 2007, quatro amigos se juntaram sendo eles: Dul Victor, Zilda Périco, Israul Alexandres e João Lopes, decidiram montar um teatro, então alugaram uma sala enorme nas dependências de um casarão que havia na Avenida Andrade Neves em Campinas SP, após reformarem a sala, montaram o Teatro Art”Asas, este que aparece na foto.

Como os quatro amigos gastaram muito na reforma, então decidiram pedir apoio a secretaria de cultura de Campinas e na esperança que eles apoiassem, mandaram ofícios e tiveram uma reunião com uma das secretarias, mas ela afirmou que não poderiam apoiar. Resultado, o Teatro Art”Asas ficou apenas seis meses em atividade, foi quando tiveram o apoio temporário do então vereador Marco Aurelio e conseguiram estrear as seguintes peças:
A MINHA CASA (Infantil) A LISTA (Comedia) O CANDIDATO EO CAIPIRA (Comedia sobre a corrupção) ABRUXINHA E O PRINCIPE (Infanto-juvenil)

Também teve oficinas de teatro durante toda esta temporada. No final de 2007, por falta de apoio, foi fechado o Teatro Art”Asas, mas não está descartado o sonho de montar este teatro novamente, afinal a falta de apoio da secretaria de cultura de Campinas SP, Foi apenas uma pedra neste sonho. Com certeza vai ser montado, mesmo que seja em um bairro de Campinas, pois Dul Victor e Zilda Pércico ainda continuam em atividade e pretendem montar este teatro.
AGUARDEM!!!

A SOMBRA NA LUZ

Texto de: Dul Victor

SINOPSE:
Uma mulher, envolvida com seus conflitos, internada em um sanatório, a mulher mais lúcida que conhecemos, até mesmo mais lúcida que nos. De vez enquando tem suas crises e revive todos os problemas encontrados nos casais até mesmo das melhores famílias. Ela e seus personagens imaginários, diverte e faz com que você reflita seus temores e falhas.

Personagem
Karina
Fantasma (Doutor)

Cenário: Uma sala, com um banco, no centro um caixão de defunto, de sairá o fantasma para contracenar com ela.

Duração do espetáculo: De 45 minutos à uma hora.

Temas abordados: O casamento, traição, gravidez na adolescência, a mulher objeto e outros.

O CANDIDATO EO CAIPIRA

Em tempos de eleição, vivemos tempos de promessas, que é muito criticada por um matuto muito precavido, como Jeca Trapo.
Este tem um filho adotivo negro que é muito descriminado por Fernando Lufe Pererira, o candidato, este promete muitas coisas ao caipira, para se eleger, mas quando está eleito esquece dos roceiros, como sempre.
Uma peça composta de quadros, muito divertidos! Com poemas e algo mais!
Personagens
Jeca Trapo, Gigerda, Zeca Trapinha, Tiburcio, Tirizia, Padre Bento Lento
O Candidato Fernado Lufe Pereira.
ELENCO: PERSONAGEM
Israul Alexandres Jeca Trapo
Andressa Périco Gigerda
Iara Dambroski Tirizia
Dul Victor Tiburcio
Marcos Rener Padre Bento Lento
Fernaduff Pereira
Duração do espetáculo 45 minutos.
Tema Comedia satirizando o político corrupto, tendo focos de poesias caipiras.

ART”ASAS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS
FONE: 3388-9466, 3388-9475, 9629-218
CENA X1
Jeca Trapo, Tirizia e Fernaduff

O ANIVERSÁRIO DE MAULINA

PEÇA DE: DUL VICTOR

Peça de teatro de um único ato e dez cenas.

PERSONAGEM ATORES ( ATRIZES )

Bolhão ........................................................ ..................................................................
Bolhado ...................................................... ..................................................................
Maudélia .................................................... ..................................................................
Maulina ...................................................... .................................................................
Lobildo ....................................................... ..................................................................
Boitalio ....................................................... ..................................................................
Mulena ........................................................ ..................................................................
Iarela ........................................................... ..................................................................
Curipito ....................................................... .................................................................
Sacilino ....................................................... ..................................................................
DIREÇÃO SONOPLASTIA
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CENOGRAFIA ILUMINAÇÃO
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FIGURINO CONTRA REGRAS
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FOTOS
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CENÁRIO
Um autentico castelo de bruxa, com uma ampla sala, do lado esquerdo um enorme fogão, com um grande caldeirão em cima, ao lado uma escada que vai para a parte superior, ou seja, quando a pessoa sobe pôr ela, sai para os fundos, dando a impressão de ir para o andar de cima., na sala uma enorme mesa, onde aparece o bolo de aniversário, cadeiras antigas e
Outros detalhes que definem um castelo de bruxas.

SINOPSE
Dois palhaços, Bolhão e Bolhado, trabalham em uma agencia de eventos e animação de aniversários, um dia recebem uma ordem para animar uma festa em um local muito estranho, no meio de uma floresta, um aniversário, um castelo tenebroso, convidados estranhíssimos, tipo mula sem cabeça, sei não!
Muito estranho!
DURAÇÃO: De quarenta e cinco minutos a uma hora, dependendo da direção da escola ou do local a ser apresentado.

O BURRINHO XADREZ

PEÇA INFANTIL DE: DUL VICTOR

PERSONAGENS ATOR/ATRIZ
Burrinho Xadrez
________________________ _________________________
Gata Leka
________________________ _________________________
Cachorro Pirulito
________________________ _________________________
Fada Florestina
________________________ _________________________

CENARIO: Uma clareira na floresta com uma casa velha de pau a pique. Na frente da platéia umas cadeiras escolar, viradas de frente.
DURAÇÃO: Uma hora.
TEMA: Ecologia e descriminação.
SINOPSE: Assim como muitos gatos e cachorros são abandonados todos os dias nas calçadas, nas ruas, Pirulito (o cachorro) também foi abandonado, jogado fora como um saco de lixo. Então foi obrigado a andar pelas ruas de uma grande cidade, até que conseguiu carona para uma floresta, chegando lá conheceu a gata Leka, que por sinal passou pela mesma situação na cidade grande, conheceu também o burrinho Xadrez, que devido ter nascido diferente dos outros, foi expulso da fazenda onde seus pais moravam. Esses três personagens acabam vivendo uma grande aventura graças à fada Florestina. *BASEADO EM FATOS REAIS*

A LISTA

AUTOR: DUL VICTOR

GÊNERO: Melo drama, com mensagens educativas sobre prevenção de acidentes de trânsito, doenças sexualmente transmissíveis (DST), alcoolismo e drogas.

Nº DE ATORES: 05

PERSONAGENS POR ORDEM DE ENTRADA: Lotário Bobau Pancedo, Dorotéia Servidore da Purificação, José Armando Pinto Cay (Zelão), Morte I, Margô (Mario), Morte.

CENARIO: Um quarto com três camas, uma mesinha de centro e três banquetinhas.

ASSESSORIOS: Informativos sobre as DST, um garrafão para representar pinga de alambique, Um litro de whisky vazio para o Lotário representar os drinques, roupas no guarda –roupas, garrafa de café, copos, salsichas, pães, três CDs (quaisquer), pergaminho (A Lista) da Morte.Uma pequena gôndola de mercado com rodinhas.
SINÓPSE: Nosso nome está na lista da megera, qualquer dia destes, ela aparece para cumprir sua macabra tarefa! Se tivermos sorte dela ser tão desastrada quanto à morte que veio para levar Lotário, estamos feitos, viveremos muito mais.Esta morte só poderia aparecer por lá, na pensão de dona Dorotéia, pois lá tudo acontece. Nela mora Lotário, um rolista metido a investigador, mas procura ser justo com todos.
Margô, (Mario) colega de quarto de Lotário e Zelão, este é um homossexual que trabalha com pessoas portadoras do vírus HIV (AIDS) e vive tentando concientizar o povo sobre esta doença que alguma morte inventou para levar de uma maneira mais fácil as pessoas.
Zelão, um motorista, que caiu no alcoolismo, drogas, perdendo toda a referência familiar, com isso só lhe resta acreditar em Deus para que lhe forças se quiser ser curado deste vicio maldito.
Dorotéia, esta é dona da pensão. Uma senhora viúva que vive dando em cima de Lotário, com isso, quem ganha é a platéia, pois vêem cenas engraçadíssimas.
DURAÇÃO: De uma hora, à uma e dez.

TEATRO EMPRESA
Esta peça foi apresentada durante três meses nas empresas, VB Transportes e turismo, VB3 e Rápido Luxo Campinas, com o intuito de conscientizar os motoristas sobre o abuso no transito, uso de drogas, discriminação, e DST.

A Bruxinha e o Príncipe

Peça infantil de: Dul Victor

CENARIO
Do lado esquerdo do palco, a frente da casa da bruxinha Miloca, com uma pequena varanda com uns vasos de flores, e bem colorida.
De outro lado, a frente da casa da bruxa Tenebrosina, com uma varanda com telhas quebradas, sem nenhuma flor, na cor preta ou roxa. Ainda na varanda tem um fogão de lenha, com um enorme caldeirão, do lado do fogão, há uma pequena mesa, nas travessas da varanda há muitas teias de aranhas e todas enfumaçadas, com picumãs.
No meio das duas, um painel, desenhado uma estrada, que some no horizonte, com uma casa aqui, outra acolá, com alguma árvore na beira.
ESTA PEÇA FOI ESTREADA NO TEATRO ART”ASAS NA DA SEGUINTE FORMA:
PERSONAGENS: ATOR/ATRIZ
Miloca Evellyn Silva
Tenebrosina Andressa Périco
Malvino Dul Victor
Príncipe Albert Valente (Príncipe Valente). Vinicius Cassiolato
Direção: Dul Victor
Iluminação e sonoplastia: Pablo Ruiz
Figurino: Zilda Périco e Adriana Dambroski
Contra regras: Andressa Périco
Fotos: Olivio Dambroski
SINÓPSE
Uma estudante de bruxarias muda-se para uma colônia, e tem o desprazer de conhecer uma bruxa muito malvada, e muito atrapalhada também, esta quer dar-se bem a todo custo, juntamente com seu noivo, tentam aprisionar o príncipe para depois pedirem o resgate, mas não contavam que a doce bruxinha poderia estragar seus planos.
ESTILO: Apesar de ser uma comedia para crianças, mas os adultos que viram o espetáculo adoraram e gargalharam à vontade. Então, sendo assim, acredito que rir faz bem a todos.
DURAÇÃO
De 45 minutos à uma hora de espetáculo.

A BRUXINHA E O PRÍNCIPE
Esta peça infantil foi apresentada durante um ano, nas empresas VB Transportes e turismo, VB3 e Rápido Luxo Campinas, em comemoração aos aniversariantes do mês, o evento acontecia toda a última sexta feira de cada mês.

TEATRO MUNDO

Quando nascemos, começamos a representar
neste grande palco chamado mundo.
A personagem, nosso nome,
hora herói, hora vilão,
lobo, cordeiro, Enfim,
a cada ato uma nova personalidade,
apenas a personagem nunca muda.
Durante toda nossa vida a peça
Segue em frente.
Por Fim cai o pano, no exato momento em
que deitamos em nosso leito eterno.

DUL VICTOR: mais um personagem neste grande teatro “MUNDO”.

TEATRO NO BRASIL

UM CURTO PENSAMENTO SOBRE O TEATRO NO BRASIL
No Brasil começou com Anchieta, que usava como meio de educação aos índios.
Em 1940 (mil e novecentos e quarenta), teatro deixou de ser imitação do exterior, tornando-se teatro serio de nossa cultura. Daí por diante foi se caracterizando em busca de uma identidade própria.
Mais uma vez nos inspiramos no exterior, uma forma diferente de fazer teatro educativo, pois vários países estão substituindo as exaustivas palestras por peças divertidíssimas e educativas.
N o inicio do ano de 2007 (dois mil e sete) o dramaturgo Dul Victor pesquisou juntamente com as empresas de transportes de Campinas e região, a incidência de: DROGAS, ALCOOL, DST E MESMO O ABUSO NO TRANSITO, entre a categoria. Então Dul Victor elaborou uma peça de teatro com o intuito de educar e divertir, conforme teatro empresa do exterior.
Esta peça foi estreada no inicio deste ano de 2008 (dois mil e oito) e está tendo um ótimo resultado, alem de uma grande repercussão.
A mesma foi vista e analisada por profissionais da área de transporte, inclusive diretores e psicólogas.
Até o presente momento A LISTA foi vista por 80% dos funcionários das empresas, Rápido Luxo Campinas, V1, V3. Os motoristas tanto gostaram, que muitos pediram para verem novamente.
Como empresário, ou diretor instrutivo, pense nesta idéia!

O QUE?

Em um dos sete pecados, delatou-me os lábios,
Apagou as chamas que queimaria o mundo,
Que mundo?
Que chamas?
Se me chamas me queres,
Se vou, não serei senhor,
Apenas mais um que a amou!
Quem a amou?
Sóbrio tal qual os lábios de um lobo,
Como o paladar de uma víbora,
Afogo-me em vossa seiva!
Presas? Presas já não me prendem,
O pássaro é livre,
Eu sou livre!
É só mentir que sou!

CHUVA

Chuva que molha a terra,
Que leva os grãos de areia a banhar-se no mar
Purifique este pobre diabo
Por não entender seu próprio ser!
Tornarão limpos os devorados pelos peixes,
Pois quando os devoramos, nos purificamos!
Porque corremos atrás da felicidade,
Se quando a tivemos não entendíamos o que era?
Chuva que alimenta a terra, alimenta minha alma
Com o saber!